Cemitério dos livros lidos...

Cemitério dos livros lidos...

Introdução ao Blogue

Porque muita gente associa "cemitério" a algo triste, quero desde já tirar essa ideia em relação a este blog ;) A ideia deste blog é simplesmente arrumar num cantinho especial e cuidado todos os livros que leio, afinal não é isso que fazemos com as pessoas das quais temos que dizer adeus? E por achar que todos eles são especiais e não nos aparecem na vida por acaso... já alguma vez ouviram um livro chamar-vos para a leitura? ;) Não? Então estejam atentos e vão ver como não o escolhem ou apareceu nas vossas mãos por acaso...;)

E sendo a vida no fundo um livro em branco, escrito por nós todos os dias, lembrei-me de "porque não ter um espaço de conversas entre livros sem ser sobre livros", onde possamos falar da actualidade, pensamentos, filhos, dúvidas, receios e partilhas? Ainda mais tendo em conta que sou uma portuguesa de gema, a viver em Buenos Aires... com uma filha pequena, que entende os pais em português, mas se expressa em "portenho"!!! :S lol

E já agora, porque não falarmos e deixarmos entrar um pouco também a minha profissão?... Nutricionista!;) São novas ideias para o ano de 2015 e penso sempre, se é para sonhar que seja em grande! ;)

E quem queira deixar um ou vários livros aqui basta seguir o que está escrito um pouco mais abaixo, do lado esquerdo! ;)

Espero que regressem várias vezes a esta divisão da net! ;)
Boas leituras! :)

Regras do Cemitério...

Eu respondo sempre aos vossos comentários, por isso se não tiver comentário de resposta... é porque ainda não li!;)

Toca a enviar livros ou então entrar apenas para conversar!!;) Vamos fazer deste cemitério um espaço cheio de vida!!;)

domingo, 29 de junho de 2014

Livro Nº 56: Madrugada Suja - Miguel Sousa Tavares

Sinopse...

"Um surpreendente romancesobre o Portugal que construímos. Três histórias que se cruzamdesde uma aldeia deserta até ao topo do poder. No princípio, há uma madrugada suja: uma noite de álcool de estudantes que acaba num pesadelo que vai perseguir os seus protagonistas durante anos.Depois, há uma aldeia do interior alentejano que se vai despovoando aos poucos, até restar apenas um avô e um neto. Filipe, o neto, parte para o mundo sem esquecer a sua aldeia e tudo o que lá aprendeu. As circunstâncias do seu trabalho levam-no a tropeçar num caso de corrupção política, que vai da base até ao topo. Ele enreda-se na trama, ao mesmo tempo que esta se confunde com o seu passado esquecido.Intercaladamente, e através de várias vozes narrativas, seguimos o destino dessa aldeia e em simultâneo o dos protagonistas daquela madrugada suja e daquela intriga política. Até que o final do dia e o raio verde venham pôr em ordem o caos aparente. Excerto«E agora, de volta à minha aldeia, onde a luz eléctrica chegara tarde demais para os homens, madrugada dentro, eu lia o Guerra e Paz. Numa aldeia morta, numa noite deserta, seguia, como se estivesse a ver, o esplendor dos salões de baile do Império Russo, a imensidão das estepes gélidas, os gritos de horror dos estropiados pelo fogo dos canhões de Napoleão Bonaparte, e chegava-me mais ao calor da lareira para não sentir a solidão das trincheiras de lama, húmidas, frias, desoladas, onde se abrigava o exército de Kutúsov. Alguém dissera um dia que se podia viver sem tudo, menos água e comida, mas que viver sem livros e sem música não seria o mesmo que viver.»"

Frases retiradas do livro...

"Cuida antes de viver, filho, porque de morrer, outros cuidam por ti."

"Tens razão...nada é longe demais. Só precisamos de saber lá chegar."

"Mas pronto, partilhávamos o silêncio, e o silêncio a dois não é o mesmo que o silêncio sozinho."

"Com os anos, fui aprendendo que o melhor de estar acompanhado é saber que o outro anda por ali, mesmo que a gente não se fale, que não estejamos sempre a ver-nos e a tropeçar um no outro."

"Alguém dissera um dia que se podia viver sem tudo, menos água e comida, mas que viver sem livros e sem música não seria o mesmo que viver."

A minha opinião...

Um livro onde a nossa realidade do dia à dia, assim como a nossa história, se encontra com um toque de ficção na perfeição! :) Enredo e desenlace perfeitos! Adorei a leitura deste livro! Continuo a dizer que este escritor tem lá as suas convicções, que às vezes até concordo, embora já outras nada disso... Mas algo indiscutível é o facto de gostar cada vez mais da sua escrita! E mais uma vez voltou a acontecer, o facto de nada da sua pessoa, da sua imagem como "figura publica transparecer para os seus livros e na nossa leitura... mais uma vez dei por mim a pensar "Parece mentira que tenha sido escrito por ele!"! Tem sem dúvida um dom de escrita especial de que eu sou cada vez mais fã! :)
Recomendo!;)

E mais uma vez... um livro em 15 dias!! :) Começo a acreditar que os bons tempos literários, estão mesmo a voltar!! ;) A ti Té, um obrigado gigante por esta prenda maravilhosa, um livro que me prometeste, assim que soubeste que estava na minha lista de livros que queria ler! ;) 

Mais alguém leu este livro?

terça-feira, 17 de junho de 2014

Livro Nº 55: Isla Negra - Pablo Neruda


Eu disse que depois da visita ao Chile, vinha com sede de ler Pablo Neruda! ;) Na verdade este não é um livro dele, ou seja, escrito por ele, mas é sobre uma das suas casas que também ela se transformou em um museu! Museu este que tive a oportunidade de visitar!! Recomendo a todos!! Imperdível!! Esta sua casa na Isla Negra, era o seu refúgio favorito, local onde escreveu muitas das suas obras e o seu grande ninho de amor, partilhado com a sua Matilda! :) E foi também aqui que ambos foram sepultados! 
Dei de caras com este livro pouco depois de ter regressado do Chile e claro tive de o trazer comigo! Na verdade já o li antes do último livro que coloquei aqui, pois não resisti, e é pequenino!!! :) Mas mantenho a vontade de ler sim, um livro escrito por ele! ;)

Boas Leituras! :)







quinta-feira, 12 de junho de 2014

Livro Nº 54: A Última Carta de Amor - Jojo Moyes


Sinopse...


"Algumas palavras podem terminar uma relação ou fazer renascer um amor perdido Inglaterra, 1960. Quando Jennifer Stirling, uma mulher de vinte e sete anos, acorda no hospital, após um trágico acidente de automóvel, não tem qualquer lembrança da sua vida passada. Não reconhece o marido, não recorda a sua própria casa e tão-pouco se identifica com a vida que lhe dizem ser a sua. Quando encontra uma carta apaixonada, escrita por um homem que assina apenas «B» e que lhe pede para abandonar o marido, irá a todo o custo tentar descobrir a identidade desse homem, enquanto enfrenta os preconceitos sociais estabelecidos. Anos volvidos, em 2003, uma outra mulher, Ellie, descobre nos arquivos poeirentos do jornal onde trabalha a mesma carta enigmática. Fica de imediato obcecada pela história, que lhe permitirá escrever um artigo que relance a sua carreira e talvez até a ajude a lidar com a sua própria vida amorosa. Afinal, se aquela história tiver tido um final feliz, quem lhe garantirá que o homem com quem se envolveu não acabe também por deixar a mulher? Uma história de amor apaixonante e arrebatadora, com um final absolutamente inesperado."

Frases retiradas durante a leitura...

É raro, mas aconteceu, este livro tem a contra capa vazia! 

A minha opinião...


Simplesmente perfeito! Um romance como há muito não lia, um romance "romântico", mas em nada lamechas, e no entanto carregado de uma força de amor mágica! É um romance que nos vai conquistando ao longo da leitura do livro, começamos a sua leitura de uma forma "suave", descontraída, e terminamos agarrados para saber o final! ;) De mestre e merecedor do Prémio Romantic Novel of the year 2011 sem dúvida nenhuma! :)
Nunca tinha lido nenhum livro desta escritora, adorei a sua escrita e vou seguramente voltar a ler outro livro dela, até já tenho um em vista... quando for a Portugal!! lol

Tita, a ti se me estiveres a ler, agradeço-te de coração esta prenda do Natal de 2012, apenas lida agora em 2014! :) Mas já sabes que comigo funciona o "chamamento do livro" para ser lido, e ainda bem que foi agora, foi lido no momento certo!! :) Não deixou de ser engraçado ter lido os teus dois livros de Natal seguidos, já viste? ;) 2012 e 2013!! E ambos muitos bons, como não podia deixar de ser, pois são sempre bem escolhidos por ti! ;) Beijinho grande!!

E finalmente o feitiço foi quebrado, voltei a conseguir ler um livro de 450 paginas em menos de duas semanas!! ;) Só espero que o feitiço não volte! ;) lol Porque é maravilhoso perder-nos na leitura de um livro, deixar a nossa imaginação criar asas e voarmos por uns momentos da nossa vida real! ;) Como é possível não se gostar de ler!!  Não entendo!

Desse lado alguém já leu este livro?
Boas leituras! :)

domingo, 8 de junho de 2014

Voltou...


... a sede da leitura, aquele prazer de ler que não se explica, apenas se sente! :) Aquela vontade de saber e como termina? E agora o que vai acontecer?... Aquela abstracção total (e maravilhosa) que um livro nos permite, de sair da nossa vida, durante uns minutos, horas... :) De meter aquela "pausa" na nossa vida real! Não tanto pela história do livro (apesar de ser boa e estar a gostar!), mas mais por me permitir, não pensar, nem me concentrar em todos as 24h, em coisas importantes que tenho de pensar, mas que não estão apenas nas minhas mãos conseguir resolver...Seja como for é maravilhoso conseguir voltar a ler mais de metade de um livro (grande!!! lol) em 1 semana! :) Por isso sim, é maravilhoso ver e constatar como hábitos de sempre e "nossos amigos", nos continuam a ajudar ao longo dos anos!! ;)
Por esses lados, foi um bom fim de semana para leituras? ;)
Boas leituras e boa semana!! :)

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Perdas e ganhos das mudanças...

Cada vez me convenço (e aprendo) mais que ligada a uma mudança há sempre "perdas e ganhos"... o que pode ser bom ou mau, conforme o ponto de vista!
Mudei de país, perdi as minhas rotinas portuguesas, perdi o acesso as maravilhosas comidas portuguesa!!!!!!!!! Temos a melhor comida do mundo é o que vos digo!!! Nem um belo bife de vaca, os melhores que comi na vida aqui na Argentina, me fazem mudar de opinião!!;) Perdi o contacto diário (ao vivo e a cores) com a família, ganhei a sabedoria de saber quem realmente está connosco e quem nos acompanha nesta vida, seja a que distância for... simplesmente está lá de verdade e sabemos quem está! Ganhei a sabedoria de saber de verdade o que é a importância da nossa família, de sangue e de coração. Aprendi a sentir saudades de verdade, aquelas saudades que nos dão vontade de  mandar o tapete ao chão e fazer uma birra como se tivesse a idade da minha filha de 3 anos! Perdi aquele acto de agarrar no telemóvel e enviar uma mensagem a perguntar "tomamos café hoje, ou vamos às compras sem comprar nada?" :) Mas ganhei a garra e a determinação de fazer novas amizades, de transportar a minha maneira de ser comunicativa para um país diferente, com um idioma diferente, que eu conhecia apenas de ouvido! ;) lol Aprendi que não há barreiras linguisticas, se realmente quisermos travar amizades e conhecer pessoas novas! Aprendi (ou fui forçada) a perder alguma vergonha e atirar-me de cabeça! Perdi aquele sentimento natural "se queres ser meu amigo fala comigo", e ganhei a persistência de "me fazer ver" de mostrar como sou, para que aí sim, se quiserem sermos amigos... porque quando estamos no nosso país tantas são as pessoas perto, que confesso que não damos tanto valor à "vitória" de fazer uma nova amizade... Perdi o meu trabalho (por opção atenção!) para entrar nesta aventura com marido e filha, ganhei uma visão de trabalho diferente, que me permite conhecer muito melhor as pessoas que sigo, da forma que muitas vezes em gabinete na corrida contra a próxima marcação, não nos deixa. E conheci assim a forma que mais gosto de trabalhar... Aprendi o que é viver num pais com novas culturas e hábitos, o choque que representa o não estar na Europa! Perdi de verdade, o sentimento que nós portugueses quase todos temos "que o que é de fora é que é bom!" Aprendi a gostar de Portugal de verdade, de paixão, a sentir cada vez mais orgulho no nosso cantinho pequenino, mas tão rico, à beira mar plantado! Mesmo com a realidade que passa o pais neste momento... Aprendi o que é ter sangue lusitano, perdi a capacidade de aceitar qualquer coisa que seja negativa sobre Portugal! ;) Aprendi a emocionar-me e arrepiar-me de sentimento, com o som de um fado... Aprendi o sabor maravilhoso que é caminhar por Buenos Aires e de repente ouvir falar "português  de Portugal", aprendi também o que representa esta expressão "português de Portugal"! :)
Perdi a necessidade obrigatória de ter um carro para me mexer! Aprendi a caminhar a pé, aprendi que todas as distâncias longas afinal são já ali! ;)
Aprendi a mudar de casa de uma forma mais fácil, perdi manias de transportar certos objectos atrás... lol Mudei de casa recentemente e perdi a lista dos livros que tinha para colocar aqui no Cemitério, que fiz no Natal de 2013!!! :S Assim aviso que os livros que estavam em standby para entrar aqui, continuam neste modo até próxima ida a Portugal!! :S lol Perdi a possibilidade de viajar por corredores como os da Fnac e me perder a ver e espreitar os livros, mas aprendi a viajar pelas livrarias (lindaaaas!!) argentinas, ao ponto de  começar a adquirir livros em espanhol... ;)
Aprendi a "aceitar" a realidade de ter uma filha que entende a sua língua materna, mas que se expressa em castelhano!! :P lol
Aprendi a sentir saudades de ti Portugal, mesmo sabendo que estou melhor aqui neste momento!


Aprendi a perder acontecimentos de Portugal, como o que hoje inicia e que me custa horrores perder!!!!!!!! Feira do Livro de Lisboa!!! Se alguém quiser fazer como no ano passado, pode sempre enviar-me fotos da Feira do Livro de Lisboa!! ;) Boa?

...

No fundo aprendi que as perdas muitas vezes são ganhos, ambos necessários! :)
E estes foram simples exemplos que me lembrei sem pensar muito, na realidade de quem vive fora do seu pais de origem! :) Existem muitas mais! :)

Boas leituras! :)

terça-feira, 27 de maio de 2014

Livro Nº 53: Amada Vida - Alice Munro


Sinopse...

"Uma poeta, na sua primeira festa literária em território inóspito, é resgatada por um colunista de jornal, acabando por partir numa incursão pelo continente que a leva a um inesperado encontro. Um jovem soldado, ao regressar da Segunda Guerra Mundial para os braços da sua noiva, sai na estação de comboio anterior à sua, encontrando numa quinta uma mulher com quem começa nova vida. Uma jovem mantém um caso com um advogado casado, contratado pelo seu pai para gerir os seus bens. Quando é descoberta, encontra uma forma surpreendente de lidar com a chantagista. Uma rapariga que sofre de insónias imagina, noite após noite, que assassina a irmã mais nova. Uma mãe resgata a sua filha no exacto momento em que uma mulher tresloucada invade o seu quintal. «Quem é capaz de dizer a um poeta a coisa perfeita acerca da sua poesia? E sem uma palavra a mais ou a menos, apenas o suficiente.»Alice Munro, «Dolly», in "Amada Vida" "

Frases retiradas do livro...

Curiosamente da leitura desta livro só retirei a última frase, a frase com que o livro termina!

"Dizemos que certas coisas não têm perdão - ou que nunca nos perdoaremos a nós próprios. Mas perdoamos - fazemo-lo a todo o momento."

A minha opinião...

É sempre difícil dar a opinião de um livro com várias histórias, pois histórias curtas dão sempre a sensação de que ficou muito para contar, para explorar... :P Cada vez percebo mais que não sou grande fã de livros de muitas histórias, mas todas elas curtas! :P 
Mas a referir que gostei muito da escrita desta escritora, Prémio Nobel da Literatura 2013.
Acredito que irei ler outro livro dela, embora a escolha desta vez recai certamente num livro de uma história só! ;)

Que "vergonha" quando penso que levei precisamente 3 meses a ler este livro... :( Oh velhos tempos voltem por favor!!!! :( 

Desse lado alguém já leu este livro? :)
Boas leituras! :)

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Gabriel García Márquez - Os gigantes nunca morrem...



"O escritor colombiano e prémio Nobel da Literatura Gabriel García Márquez morreu nesta quinta-feira na Cidade do México aos 87 anos, noticiou o .jornal El País. Estava na sua casa, com a mulher Mercedes e os seus dois filhos.
Foi na carretera de Acapulco, no México, em 1965, quando viajava num Opel branco, com a sua mulher Mercedes e os filhos Gonzalo e Rodrigo, que o escritor Gabriel García Márquez soube como poderia acabar “uma história que não o tinha deixado em paz durante os últimos 20 anos”, “uma história que começou a escrever quando tinha 19 anos, a que chamou La Casa, mas que estava incompleta e ele não sabia por onde a começar”. Tratava-se, é claro, do romance Cem Anos de Solidão (Dom Quixote), que conta a história da família Buendía que vive no imaginário Macondo.
Foi durante essa viagem, a caminho de uns dias de férias com a família nas praias de Acapulco, e enquanto conduzia, que à memória do escritor colombiano veio o momento em que o seu avô lhe mostrou pela primeira vez um bloco de gelo, Gabriel tocou-lhe com o dedo e achou que estava quente. E assim nasceu o início deste romance, um clássico mundial da língua castelhana: “Muchos años después, frente ao pelotón de fusilamiento, el coronel Aureliano Buendía hábia de recordar aquella tarde remota en que su padre lo llevó a conocer el hielo.”  
Esta obra foi traduzida em mais de 35 línguas e vendeu mais de 30 milhões de exemplares. A academia sueca quando lhe atribuiu o prémio Nobel em 1982 justificou-o por na sua obra "se aliarem o fantástico e o real na complexidade rica de um universo poético reflectindo a vida e os conflitos de um continente”. 
Gabriel García Márquez estudou em Bogotá, começou a sua carreira de jornalista, apaixonou-se à primeira vista por Mercedes Barcha e muitas vezes sobreviveu graças à ajuda dos amigos e colegas escritores enquanto escrevia. Vivia no México desde 1961 mas passava temporadas em Cartagena (na Colombia), em Barcelona (Espanha, onde fica amigo de Carlos Fuentes, Mario Vargas Llosa e Julio Cortázar ) e em Havana, Cuba.Há anos que as suas aparições públicas eram raras e não costumava fazer declarações à imprensa.
Conta-se que Gabo (como lhe chamavam) foi surpreendido, em 1982, por um telefonema da Academia Sueca a comunicar-lhe que lhe tinha sido atribuído o Prémio Nobel da Literatura. Estava a dormir, atendeu o telefone e achou que era uma brincadeira.
Esta quinta-feira o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, escreveu na sua conta de Twitter : "Mil anos de solidão e tristeza pela morte do maior colombiano de todos os tempos! Solidariedade e condolências a Gabo e família". E acrescentou: "Os gigantes nunca morrem."
O primeiro a dar a notícia foi o jornalista da cadeia mexicana Televisa, Joaquin Lopez-Doriga, que também o anunciou na sua conta no Twitter."

Jornal Publico

Nunca li (ainda) um livro completo deste escritor! Ofereci alguns, folheei vários, até aqui mesmo em Buenos Aires, mas nunca calhou ler de verdade, sem serem excertos, mas sei que um dia o vou fazer!
Fiquei tanto tempo sem vir aqui, e aconteceu "voltar" pelo mesmo motivo... morte! :( 
Claro que morrer aos 87 anos, com uma vida tão cheia e rica de vida, é o que todos "desejamos" certo? Por isso não fico verdadeiramente triste, no sentido em que viveu e deixou uma obra que vai ser eterna... e como disse Juan Manuel Santos "os gigantes nunca morrem"! :) E é isto mesmo! :) Que descanse em paz!:)

Desse lado há fãs? Leitores de Gabriel García Márquez?:)