6 a 25 de Março de 2015
Sinopse...
(li em espanhol, mas decidi colocar a sinopse em português)
O mundo de Alice é quase perfeito. É professora em Harvard, vive com o marido uma relação que resiste à passagem dos anos, às exigências da carreira, à partida dos filhos. E tem também uma mente brilhante, admirada por todos, uma mente que não falha… Um dia porém, a meio de uma conferência, há uma palavra que lhe escapa. É só uma palavra, um brevíssimo lapso. Mas é também um sinal, o primeiro, de que o mundo de Alice começa a ruir.
Seguem-se as idas ao médico, as perguntas, os exames e, por fim, a certeza de um diagnóstico terrível. Aos poucos, quase sem dar por isso, Alice vê a vida a fugir-lhe das mãos. Ama o marido intensamente, ama os filhos, e todos eles estão ali, à sua volta. Ela é que já não está, é ela que se afasta, suavemente embalada pelo esquecimento, levada pela doença de Alzheimer.
O Meu Nome É Alice é a narrativa trágica, dolorosa, de uma descida ao abismo. É o retrato de uma mulher indomável, em luta contra as traições da mente, tenazmente agarrada à ideia de si mesma, à memória da sua vida, à memória de um amor imenso.
Seguem-se as idas ao médico, as perguntas, os exames e, por fim, a certeza de um diagnóstico terrível. Aos poucos, quase sem dar por isso, Alice vê a vida a fugir-lhe das mãos. Ama o marido intensamente, ama os filhos, e todos eles estão ali, à sua volta. Ela é que já não está, é ela que se afasta, suavemente embalada pelo esquecimento, levada pela doença de Alzheimer.
O Meu Nome É Alice é a narrativa trágica, dolorosa, de uma descida ao abismo. É o retrato de uma mulher indomável, em luta contra as traições da mente, tenazmente agarrada à ideia de si mesma, à memória da sua vida, à memória de um amor imenso.
Frases retiradas durante a leitura...
"Llegaría el momento en que simplesmente, el momento no existiría"
"(...) y leer todos los libros que pudiera antes de no poder leer siquiera."
"Pero, sólo porque en algún mañana me olvide, no significa que no haya vivido cada segundo de este día."
A minha opinião...
São tão frágeis as nossas seguranças e certezas quando confrontadas com doenças que nos fazem esquecer tudo o que fomos e construímos, esquecer tudo o que nos guiou, todos os nossos pilares da vida...Com doenças que não nos deixam voltar atrás, voltar a ser quem éramos, nem mesmo nas pequenas e simples coisas da vida... Doença injusta esta!! :( É o obrigar um ser humano a desaprender a viver...Todas as doenças neurológicas assustam, mas esta, Alzheimer é injusta demais!! :(
Recomendo a leitura deste livro! É forte, mas é real.. e faria bem a todo o ser humano ter a oportunidade de ler este livro, de uma maneira "simples" receber informação de uma doença que é mais comum do que se julga!
E agora venha o filme! Estou em pulgas para o ver... o desafio foi interrompido, mas por ambas as partes, entre filha doente e pai com viagem e trabalho em excesso, posso concluir que o desafio não foi ganho, nem perdido por ninguém! ;)
Desse lado já mais alguém leu o livro... ou viu o filme? ;) Neste caso abro excepção e deixo o filme entrar! ;)
Boas leituras! :)
Ainda não li o livro, mas já vi o filme (desta vez, comecei pelo fim). É um tema muito difícil e penoso. Acompanhei o caso de uma amiga que tinha a mãe com essa doença. Não há palavras para descrever um sofrimento tão atroz. Falo disso no meu blog num post designado de "Alice".
ResponderEliminarBeijinhos e bom fim-de-semana
Vou ler em breve! ;) É de facto uma doença demasiada injusta a meu ver... :( Deve ser uma dor insuportável para a família que acompanha toda esta dor... que tem de ver um familiar a deixar de ser a pessoa que sempre foi... :(
EliminarBoas leituras! :)
Não há doenças boas, mas o Alzheimer é uma daquelas que aterroriza mesmo. Como encarar que um dia nem seremos capazes de nos reconhecer?!?! Não li o livro, mas vi o filme e digo-te que me impressionou verdadeiramente. A atriz (Julianne Moore) ganhou um mais que merecido, óscar por um papel magnífico. Como tu, gosto de ler os livros antes de ver os filmes com eles relacionados. Invariavelmente fico desiludida com o filme depois de ler o livro. Mas acho que isto é normal porque ao ler um livro, fazemos o “filme” na nossa cabeça, não é? E é difícil que outra cabeça faça um filme igual ao nosso ;)
ResponderEliminarÉ verdade Tita!! :) Confesso que já pensei se não me vai voltar a acontecer, passar por essa desilusão de transformação de livro num filme... mas acredito que não, até porque desta vez aconteceu-me ler o livro e imaginar perfeitamente a actriz a fazer este papel, ou seja para mim a Alice já é a Julianne Moore! De facto só o tentar imaginar um dia não sabermos que, somos... é assustador, mas claro para mim, mãe, tocou-me muito o facto da dificuldade de reconhecer os filhos....é horrível só de imaginar!!! :(
EliminarBeijinhos e é bom ter-te aqui "sem capa"!! ;) ehehe
Boas leituras! :)