Sinopse:
"Diana nasceu no bairro da Estrela Polar. Algures em Lisboa. Um daqueles bairros cercado por estradas com muito movimento, isolado da cidade, voltado sobre si, feito de gente que veio de todos os lados do mundo. No Estrela Polar existe o café Futuro de Portugal, dirigido pelo Bazófias, carteirista reformado, burlão de grandes talentos. É aqui que se reúne a quadrilha agora encabeçada por Diana, líder conhecida como a «Robin dos Bosques», que rouba aos ricos para dar aos pobres. Comandados pela bela Diana, Tosta Mista, Zé Cigano, Francisquinho, Batman, Clara, Manela e Paulo monopolizam o tráfico de droga no bairro, deixando a polícia sempre desorientada, e organizam-no para que o crime seja actividade rentável para sair da crise. Quanto mais não seja para financiar a organização do arraial de recolha de fundos para a construção do centro social da igreja do bairro. Diana dirige assaltos e operações perigosas mas não é assassina. Mas a raiva que habita no seu coração contra os homens que destruíram o pai, tem cada um deles uma bala à espera. É essa a sua obsessão. Uma história dos nossos dias, que consegue cruzar a violência com o humor, a ternura e a união de personagens pícaras do submundo do Portugal do século XXI."
Palavras de quem enviou o livro:
"O livro retrata a história de um típico bairro lisboeta, problemático, e dos seus habitantes, que incluem um gangue de ladrões, que afinal são pessoas iguais a todas as outras mas que cresceram acreditando que não tinham alternativa e que a única vida que podiam ter era a de ladrões e traficantes de droga. Ao ler o livro dei por mim a desejar que os assaltos corressem bem e que eles escapassem sem ser presos, o que é paradoxal em relação àquilo que são os meus princípios. Faz-nos pensar que afinal os gatunos e ladrões que por aí andam não são tão diferentes de nós, são pessoas com a mesma capacidade de amar e ajudar os outros quando preciso. Simplesmente cresceram num meio diferente e com uma educação diferente. Podem dizer-me que isso não é desculpa, que se eles quisessem podiam sair dali e tentar a vida noutro lado, mas acredito que nem todos têm forças para isso. Aquela é a única realidade que conhecem e, por isso, para eles não há alternativa. Esta história fez-me lembrar de uma senhora que uma vez foi a um daqueles programas da manhã, a quem chamavam Ti Preta, e que recebia em casa crianças de todo o bairro onde vivia, lhes dava de comer, mas mais do que isso, lhes dava mimos e educação. A maioria dessas crianças passava parte de tempo sozinhas em casa e não tinham o afecto nem a atenção que deveriam receber dos pais. Esta senhora abria as portas da sua casa e estas crianças iam crescendo com alguma educação. E o maior orgulho desta senhora é que a maioria das crianças que lá iam acabavam por se orientar na vida, arranjavam trabalhos honestos e raramente continuavam a morar no bairro. Este exemplo aumenta a minha crença de que na maioria dos casos é o ambiente e a falta de educação que faz estas crianças crescerem transformando-se em ladrões, traficantes, etc. Mas já me alonguei de mais. É uma história interessante, com diversas cenas cómicas; vale a pena ler."
Não li este livro, nem nenhum outro dele, mas já tinha ouvido bons comentários sobre este livro especifico. E agora ao ler o teu retrato do livro, confesso que fiquei com vontade de o ler. Eu também acredito, tendo cada vez mais certezas, que a infância e com ela os modelos familiares determinam o ser humano que és / serás / foste! :)
E desse lado, alguém também já leu este livro? :)
Boas leituras!:)
Ainda não li esse livro do Moita Flores,mas parece-me interessante.Curiosamente,tenho dois livros dele que são "A Fúria das Vinhas" e "Mataram o Sidónio!"que também estão à espera de serem lidos!
ResponderEliminarEntão aguardo a leitura para depois me enviar para aqui!;) Ou porque não, reservar logo o lugar quando começar a leitura de cada um? ;) ehehehe
EliminarBeijinhos
Já li vários dele e todos têm um lado cómico, independentemente das lições que retiramos da história. :)
ResponderEliminar:)
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